Uma xícara de café, é muito parecida com o amor. Quando vicia, não se dorme mais a noite. Quando esfria, nem microondas resolve. Quando adoçado demais, só fazendo outro. Quando amargo demais, adicionado uma pitada de açúcar. Quando mais quente, melhor. Quero um café, um cafuné, ouvir uma boa poesia e ficar em silêncio em sua companhia. O amor, é como uma flor. Necessita ser plantado, regado e cultivado, as raízes e as folhas devem ser podadas na época certa para não estragar com a planta. O amor, é um abismo sem fim, deve-se ter cuidado quem se arrisca, pois se escorregar, não tem volta, é morte na certa. Ao mesmo tempo que o amor, é esse abismo, essa incerteza, essa insegurança, ele é proteção, cuidado, amizade, reciprocidade. O amor é uma xícara quente de café, que quer cuidado para se saber o tempo certo de se tomar...
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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