As pessoas acham que escrever é
simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem
sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação,
pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala,
pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as
palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas
da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai,
e sim as organizar por ordem de importância e sentido.
Escrever, é se doar de corpo e alma, é
se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se
encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada
novo texto.
A cada dia que passa me apaixono mais
por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho
medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e
como jornalista, assume a mesma postura.
Sempre fui muito racional, e hoje, vejo
que isso é um problema nos dias atuais. Penso de uma forma e a sociedade de
outra. Querendo ou não, sou antiga e a sociedade discrimina pessoas jovens com
pensamentos amadurecidos e visões diferentes dos demais jovens do século 21.
Vamos dar voz as pessoas, é besteira
essa de dizer “calouro não tem voz”, se calouro quer ter voz, ele tem sim; é
besteira dizer “homens são superiores as mulheres ou vice-versa”, ambos tem seu
papel de importância na sociedade; é ridículo dizer “essa causa é perdida”,
enquanto houver uma pessoa que lute pela causa, ela nunca será perdida.
Algumas tradições demoraram a serem
quebradas, e se não começarmos com pequenas alterações, jamais vamos conseguir
algo no futuro. Dê o primeiro passo sem se importar com a opinião da massa.
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