Ela era meio moleque. Não gostava do mundo da moda, mas também não era desleixada; não passava horas se arrumando como suas amigas, mas sempre estava linda. Era a garota de que os garotos babam. Ela tinha um jeito único e especial de agradar a todos, não era pelo o que vestida, por ser meia moleque ou por andar com meninos.Era o tipo de garota que bebia, fumava, falava de outras garotas, mas sem deixar de ser feminina, sem perder o jeito meigo e doce de uma menininha. Quando assustada, a deixava tocar, quando seria, recuava; quando amava, ficava boba; quando magoada, chova feito adolescente. Ela era diferente de todas as garotas, todos amavam ficar perto dela, pois ela fazia com que todos se sentissem bem em sua companhia. Sempre tinha assunto, gostava muito de ler, e por isso tinha facilidade de conversar com qualquer pessoa não importava a idade nem o assunto; se enturmava com facilidade entre os meninos, já com as meninas era mais reclusa. Amava ser fotografada, e amava fotografar. Vivia com uma câmera na mão, e não perdia nenhum movimento, não importasse o que era, mas seu foco, sempre de encontro as flores. O perfume das flores, lembrava o perfume dela; sua beleza, não podia ser comparada nem com as mais belas flores do universo; era sensível feito pétalas, mas nunca se deixava abater nem demonstrava, raras as vezes foi pega chorando. Ela era especial, e de uma beleza sem igual. Gostava das coisas mais simples, como um sorriso, um olhar, um eu te amo. Era complicada e simples ao mesmo tempo. Ela era uma mulher menina, que encantava a todos com forma sem igual.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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