Passagem. É sempre um momento marcante, especial e único. É tido como
ritual em algumas culturas, como nas indígenas e para o movimento escoteiro.
Ontem (11), tive minha passagem de ramo (fase), agora deixo de ser sênior e
passo a ser pioneira.
As passagens, tanto para os indígenas quando para os escoteiros, é uma
representação com um pequeno desafio para dizer, agora você deixou aquela fase
boa e estamos te desafiando para ver até onde irá – uma forma de dar as boas vindas,
mas diferenciada.
O dia de ontem, foi especial, pois recebi meu último distintivo – de música
- das mãos do meu chefe e minha patrulha, fez uma cerimônia de despedida a mim
e a nosso antigo bastão, queimando-o. Esse ritual de se queimar um bastão
quando este perde a utilidade, é uma forma honrada e mostra respeito ao mesmo,
e adotamos esse método, pois ou era essa dor de queimá-lo ou depois de minha
passagem ele seria jogado fora no lixo comum.
Como pioneira, não tenho mais chefe e sim um mestre que irá me auxiliar,
orientar e me dar um conselho sempre que eu precisar. Sentirei saudades de ter
um chefe ali presente com uma programação diferente a cada sábado, mas tenho
uma nova experiência a encarar, a de ser Pioneira.
Agora, meus objetivos mudaram mais uma vez e consequentemente minha forma
de ver e encarar as coisas também. Meu compromisso é em servir à comunidade e
contribuir á ela de alguma forma, e isso vem de encontro a minha profissão –
jornalismo -, que de certa forma é servir a comunidade.
Passar de uma etapa a outra, não é algo fácil, mas deve ser encarado
como um novo desafio a ser cumprido. Tenho a agradecer a meus chefes, a tropa
sênior e minha patrulha e olhar para frente e planejar minha vida nessa nova
etapa de pioneira. Meu leva agora não é mais Sempre Alerta e sim, Servir. SAPS!
(Cerimônia de queima de bastão)
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