Mesmo eu sendo difícil, ele me quis. Me quis com meus defeitos e acertos, com qualidades e erros, com medo e insegurança. E eu o amava por isso. O amava pela capacidade que tinha de me fazer sorrir sem que precisasse me tocar. O amava pelo fato de me olhar dormir. O amava por ser meigo, por ser o meu príncipe encantado de conto de fadas. O amava por ser meu melhor amigo. O amava por ser o cara perfeito. Ele me disse para eu ficar mais uns minutos, que estava cedo. Mas sabia muito bem que já estava tarde e eu tinha que ir embora. Mesmo assim ele insistiu, ficou ali, me olhando sem parar, dizendo que seria só mais um beijo, só mais um abraço, só mais um filme. Eu queria fica, mas não podia. Gostava dele, mas sabia que ia durar. Mesmo sabendo de tudo isso, resolvi tentar. Tentar. Essa era a palavra. Tentei, porque o amava o suficiente para deixar todas as picuinhas de lado, as fofocas e as diferenças. Tentei, porque sabia que só aquele sorriso, aquele olhar sereno e aquele beijo podia me acalmar. Tentei, porque não sou de desistir das coisas complicadas. Tente, pelo nosso amor, por nós. Tentei, primeiramente por mim.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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