Universos mágicos, repletos de aventuras e diversão,
recheados de vocabulários e riqueza de detalhes. Assim é o mundo dos sonhos,
dos amores mais insanos e impossíveis, da fada madrinha e castelos gigantes.
Hoje, é dia nacional desse universo.
O primeiro livro que se tem registro impresso foi da Bíblia
em 1455 pelo inventor alemão da imprensa mecânica, Johannes Gutenberg. No
Brasil a imprensa chegou 355 anos depois e o primeiro livro impresso aqui foi
Marília de Dirceu, do autor Tomás Antônio Gonzaga em 1810.
Mas vamos voltar um pouco na história de nosso país. A
família real portuguesa fugiu de Portugal por medo das guerras promovidas por
Napoleão Bonaparte, atracando no Brasil em 1808. Junto a Dom João e sua
família, vieram livros que estão na Biblioteca Real no Rio de Janeiro com o
exemplar original de Os Lusíadas de Luís, de Camões, por exemplo, e instrumentos
de impressão com o objetivo de formar a Imprensa Régia do governo joanino no
Brasil. No início as máquinas eram mantidas pelo governo que só publicava o
jornal oficial falando coisas boas do governo. Por isso, a maioria dos
escritores brasileiros preferia imprimir suas obras em Lisboa ou Paris, como
Machado de Assim.
Com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, os livros
que antes eram grandes e pesados, forma sendo digitalizados. As famosas
“bíblias” hoje cabem no bolso agilizando a pesquisa e possibilitando mais
rapidamente o acesso aos livros que antes só se conseguia indo até uma
biblioteca.
Para estimular os jovens a lerem livro físico, a Biblioteca
Municipal Rui Barbosa de Jaraguá do Sul, promove uma vez por mês o “Dormindo na
Biblioteca”. “Para participar dessa noite, é necessário fazer o cadastro e as
crianças adoram”, comentam a chefe do local, Dianne Conell Chiodini, 48 anos.
(Dianne Conell Chiodini em meio ao seu ambiente de trabalho - Foto: César Nunes)
De acordo com ela, a procura maior é por livros de romance e
suspense, tanto que a biblioteca todo ano faz uma compra grande de livros
baseado nas sugestões dos leitores que pode ser feita através do site http://portal.jaraguadosul.com.br/biblioteca.
Frequentando o mundo dos livros desde pequena, a estudante
de psicologia Ana Carolina Oliveira, 30 anos, tem em casa em média 400 livros e
essa paixão pelo mundo literário está marcado na pele com diversas tatuagens e
foi passado para o filho que hoje tem 11 anos. “Tem vezes que ficamos cada um
com seu livro na minha cama”, comenta ela.
A acadêmica sempre foi muito estimulada a ler. “Meu pai lê
bastante e minha tia também, então tive exemplos disso”, salienta. Foi por esse
tipo de estímulo, que a estudante do segundo ano da Escola de Educação Básica
Holando Marcellino Gonçalvez, Emilie Bitterncourt, 16 anos, fez com que ela
passasse a amar o mundo das letras. “Minha família tem o hábito de ler
bastante”, diz ela.
Uma pesquisa feita pela Retratos da Leitura no Brasil,
revelou que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano (desde 0,94 são
indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria). Ana Carolina e Emilie
não fazem parte desse grupo. As duas estão bem acima da média de leitura. “Leio um livro por semana”, comenta a
estudante do segundo grau.
(De tanto amar os livros, Ana Carolina criou um instagram onde mostra
os livros que já leu e uma pequena sinopse de cada um - Foto: César Nunes)
A professora de língua portuguesa e literatura, Priscila
Valentino Santos, 36 anos, diz que as escolas têm hoje duas realidades, uma dos
alunos que preferem o livro como objetivo (para sentir o cheiro, folear as
páginas) e outra dos alunos que já preferem a leitura virtual. “O grande
desafio hoje de nós como professores é como instigar aquele aluno que não gosta
de ler e isso se faz trazendo as leituras juvenis devido à linguagem fácil,
mesclando com os clássicos”, salienta ela.
Em todo o início de ano, a professora apresenta aos alunos
como deve ser feita a análise literária dos livros e a primeira a apresentar é
sempre ela. “Mostro para eles como deve ser feito e mostro também o livro que
estou lendo”, comenta.
Aos 11 anos, o filho de Ana Carolina já leu livros de 300
páginas. “Eu leio sempre antes dele ler e ele fica agoniado se eu demoro a
terminar o livro”, diz ela, que demora em média dois dias para ler um livro e
atualmente está lendo três livros de uma vez.
Uma forma de estimular o filho a ler, além de dar o exemplo,
foi fazer isso de forma natural e com livros próprios para a idade e finos.
“Não adianta dar um livro grosso se a pessoa não está acostumada a ler”,
comenta ela que brinca com o filho de caça as palavras dos hinos do Brasil.
“Uma criança que é estimulada desde pequena a ler, ela se torna crítica, argumenta melhor, escreve melhor e a leitura pode mudar a realidade de uma pessoa”, finaliza a professora.
“Uma criança que é estimulada desde pequena a ler, ela se torna crítica, argumenta melhor, escreve melhor e a leitura pode mudar a realidade de uma pessoa”, finaliza a professora.
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