Gosto de pensar em nós dois. Gosto da ideia de ter você ao meu lado segurando minha mão quando estou prestes a cair meu tombo mais feio. E da ideia de acordar com você me olhando. Gosto também da ideia de escrever pra você uma declaração todos os dias. E dos mimos. E abraços. Gosto da ideia de ficar irritada quando algo não sai como quero, e dai vem você e me pega pela mão e começamos a dançar uma música qualquer no meio da sala. Gosto da ideia de pertencer só a você. Gosto da ideia, de dividirmos o mesmo travesseiro e o mesmo espaço. Da ideia de tomar café olhando para seus olhos e segurando sua mão. Gosto da ideia de conhecer novos ritmos, gostos e caminhos. Da ideia de sair por ai sem rumo, e encontrar o que estávamos procurando. Gosto da ideia de que um dia seremos um só. Gosto de pensar. E às vezes, até me perco nesses pensamentos bobos e insanos. E em meio a minha insanidade, surge sua lucidez para me lembrar que é hora de parar de sonhar. Mas se eu estiver em um sonho bom, entre na minha insanidade e sonhe comigo, sei que nem sempre fará sentido - talvez não pra vocês -, mas aos poucos você vai se acostumando e gostando, da mesma forma que foi comigo em relação a você. Gosto de pensar em nós dois deitado no tronco de uma árvore, eu no seu colo lendo um livro qualquer e mesmo sem você entender nada, me deixa ler. Gosto desses pensamentos.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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