Com dois filhos pequenos, morando com a mãe, trabalhando a
cada 15 dias para pagar a babá para o mais novo, de um ano e um mês e sem
condições de pagar um tratamento para o filho que tem paralisia nas pernas e
tendão curto, Jaqueline Rodrigues da Silva, 19 anos, gostaria de fazer a
cirurgia em Henrique da Silva Viliczinsky, três anos.
O menino nasceu de sete meses e passou 26 dias na UTI
(Unidade de Terapia Intensiva), seis dias na UCI (Unidade Coronaria Intensiva)
para pacientes cardiológicos infartados e três dias na pediatria, de onde
ganhou alta. Henrique teve uma parada respiratória resultando em uma lesão de
paralisia nas pernas. “O médico disse que ele poderia ter uma sequela”, diz a
mãe.
(Foto: César Junkes)
De acordo com ela, o garoto demorou a começar a gatinhar e
hoje, caminha com a ponta dos pés, em 90º graus. “Ele não consegue ficar em pé
sozinho”, salienta. Durante o período entre a manhã e a tarde, Jaqueline deixa
Henrique com uma palmilha ortopédica e tênis para que ele possa caminhar e
assim estimular o pé a ficar reto no chão.
Logo no início percebendo a dificuldade do garoto, com a
ajuda de um grupo, a mãe conseguiu coloca-lo na APAE (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais) há cerca de cinco meses. Além da ajuda na entidade,
ele começou a fazer Equoterapia pela AJAE (Associação Jaraguaense de
Equoterapia). “Participamos de um projeto onde as pessoas podem adotar uma
criança”, comenta ela. De acordo com ela, Henrique já fez três sessões e esse
mês deve fazer mais duas. O valor de cada sessão é R$ 110 e as pessoas podem
ajudar a contribuir com esse valor ligando direto na AJAE (47) 3275-3561. Desde
que começou a frequentar a APAE e a fazer as terapias, a melhora no andar do
garoto e no equilíbrio é notória.
(Foto: César Junkes)
Henrique fez uma tomografia recentemente onde se descobriu
que ele precisa de injeções de Botox para relaxar a musculatura do pé. Além
desse medicamento, ele ainda precisa fazer fisioterapia. “Como não tenho plano
de saúde, fui pelo SUS. Em dois anos, se eles me forneceram dez sessões foi
muito”, lamenta a mãe.
O desejo da mãe, é que o filho faça uma cirurgia para pelo
menos tentar reverter o quadro. O procedimento mais a consulta médica custa R$
5 mil.
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