Eu, que um dia já fui tão forte, hoje, demonstro fraqueza; não era de me abalar nem de chorar por qualquer dor - muito menos aquela dor vinda do coração, vinda da alma, a dor do amor -; não era de desistir e me entregar fácil. Em todas as noites, me pego pensando em você e sentindo sua falta, e em algumas delas,essa saudade que tenho de você transborda de meu peito, porém, todas as lágrimas que eu deveria ter chorado, naquela noite, saíram. Um alívio. Meu coração se sentiu mais aliviado após a última lágrima que de meu olho escorrerá, mesmo ele sabendo que sempre haverá de ama-ló aquele que um dia o fez chorar. Eram as lágrimas de alegria junto a tristeza, lágrimas de vitória junto a derrota. Eram as lágrimas de alguém que amou muito um outro coração, o amou tanto, que o deixou ir embora para que este, busque por sua felicidade. Eram lágrimas de um possível adeus. Eram lágrimas, que diziam eu te amo. Sabia eu, que não seria feliz; sabia eu, que não era capaz de lhê fazer feliz e de cuidar de você da maneira como mereces. Dei meu último suspiro. E minha úlima lágrima. E lhê sussurei baixinho: eu te amo; e logo depois, o vi partir. Não haveria remédio que curasse esse amor, nem essas lágrimas, nem essa partida. Essas foram, minhas últimas lágrimas de amor...
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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