Você simplesmente sumiu e eu não fui atrás. Fiquei olhando você sair pela porta da frente enquanto minha vontade era de te segurar pela mão e te fazer ficar pelo menos mais um minuto. Poder te olhar nos olhos por mais um minutos e dizer eu te amo pela ultima vez. Quando te vi caminhar, percebi que havia te perdido e nada do que eu fizesse ou falasse poderia mudar a situação; percebi, que havia perdido algo de maior valor que eu poderia possuir, você. Te vi saindo de minha vida, e não pude impedir, não quis impedir, e hoje, vejo o quão diferente poderia ter sido se eu, apenas eu, tivese lhe segurado pela mão e lhe abraçado. Você simplesmente sumiu e eu não fui atrás para lhes dizer o quão importante és e o quão te amo; você sumiu e eu nem me preocupei em ir até você, mesmo sabendo onde te encontraria. Vi nosso amor morrer, e não fiz nada para resgatá-lo; vi meu mundo desabar, e não o segurei; vi meus planos morrer, e não os juntei. Vi você partindo, e apenas chorei.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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