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Charlie Hebdo - ataques extremistas

Fazem quase uma semana do atentado terrorista ocorrido na última quarta-feira (7) em Paris. Era por volta das 11h locais – cerca de 14h pelo horário de Brasília – quando dois homens armados e usando coletes chegaram à casa de número 10 na Rua Nicolas-Appert, local da redação da revista “Charlie Hebdo” desde 1 de julho de 2014. No momento do atentado ocorria uma reunião de pauta entre a equipe.
Ao todo 12 pessoas morreram no ataque: oito funcionários do jornal – entre eles quatro cartunistas –, um funcionário do edifício, um convidado da redação e dois policiais.
No hall do prédio, os dois homens armados cruzaram no corredor com dois funcionários de manutenção, e antes de matar um deles, e fazer o outro de refém, perguntaram se ali era a redação da revista. Já na escada, encontraram uma cartunista, conhecida como Coco - Corinne Rey- que também foi feita de refém. No segundo andar do prédio, encontraram outro homem, apontaram a arma a ele, e perguntaram mais uma vez se ali era a sede da revista.
Por fim, chegaram à redação. A cartunista com uma arma apontada a cabeça, insere o código de segurança que dá acesso à sala. Havia quase uma hora que a reunião havia começado, em torno de uma mesa oval estavam o editor-chefe e cartunista Stéphane Charbonnier (Charb), os cartunistas Jean Cabu, Georges Wolinski, Bernard Verlhac (Tignous), Philippe Honoré e Riss, os jornalistas Laurent Léger, Fabrice Nicolino e Philippe Lançon, o economista Bernard Maris e as colunistas Sigolène Vinson e Elsa Cayat e outras pessoas trabalhavam na sala principal da redação.
Os atiradores encapuzados chamaram o nome de Charb e atiraram nele. Em seguida, chamaram os apelidos dos outros cartunistas e abriram fogo aos gritos de "Allahou akbar" e "Vocês vão pagar por insultarem o Profeta". Sete pessoas foram mortas na sala de reunião: Charb, Cabu, Wolinski, Tignous, Honoré, Bernard Maris e Elsa Cayat.
 Segundo o "Le Monde" – jornal Frances-, os atiradores ainda colocaram a arma na cabeça de Sigolène Vinson e disseram: “Você não vamos matar porque não matamos mulheres, mas você vai ler o Alcorão”. Ela não se feriu. Outras três pessoas da reunião ficaram feridas: Philippe Lançon, no rosto, Riss, no ombro, e Fabrice Nicolino, na perna.
Em seguida, os invasores atiraram em pessoas que estavam na redação. Mataram Michel Renaud, que visitava o jornal e Mustapha Ourrad, revisor da publicação que tinha conseguido a cidadaniafrancesa há algumas semanas. Eles feriram ainda o editor das mídias sócias Simon Fieschi. A cartunista Corinne Rey se escondeu debaixo da mesa e não foi atingida. Na saída, os atiradores mataram o policial Fanck Brinsolaro, que fazia a segurança do local.  Já na Rua Richard-Lenoir, atiraram em outro policial, Ahmed Marebet. Ele caiu no chão e foi novamente atingido na cabeça por um dos atiradores.
No domingo (11), várias pessoas – incluindo 21 autoridades de vários países - foram às ruas da capital francesa pela marcha do silêncio como forma de protesto as vítimas e suas famílias, contra o terrorismo e pela defesa da liberdade de expressão.
 Vale ressaltar, que os dois lados são extremistas – tanto o terrorismo quando a própria revista. Várias pessoas podem achar que é injusta uma guerra de armas contra papel e caneta, mas ambas são letais, diferem em que uma mata por uma bala e na hora, e a outra mata aos poucos e com o tempo, por ignorância ou burrice, mas não foi o que ocorreu, e a consequência desse ato extremista, foi outro também extremista.



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