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Desculpa, sou antiga...

Tem muitas coisas estranhas. Eu, por exemplo, sou um bom exemplo disso. Sempre fui à estranha da família, a nerd da turma e a sem assunto popular; sempre me interessei pelo mundo dos adultos, pela conversa com os mais velhos e suas magníficas histórias. Sempre fui adulta demais pra minha idade, essa é a verdade.
Nunca me enquadrei no mundo das pessoas de minha idade, nunca fui muito de brincar como as crianças normais, e agora, muito menos. Sempre fui fissurada por livros, fotos antigas, pela magnífica escrita e pela incompreensível mente humana.  Por meu amadurecimento ser precoce, espero isso das gerações futuras, quando na verdade acontece o regresso; a cada novo ser, há menos interesse, menos aprendizagem, menos sensibilidade, menos tudo, quando deveria ser tudo em abundância, há uma grande falha. Mas falha por parte de quem? Dos pais? Dos professores? Da sociedade? Ou do ser humano em si?
Sinceramente, não me enquadro nessa época, nesse século, nesse ano. Minha alma não pertence a esse corpo, esse universo e nem a essa dimensão. Minha mente é evoluída demais para a pouca idade que tenho, meu cérebro não pensa como alguém da minha idade e meu coração não quer mais se decepcionar.  Meus textos, estão amadurecendo a medida que evoluo, fazendo muitas pessoas duvidarem da autoria dos mesmos.  Não pertenço a essa geração. Sou antiga e as pessoas não vêem isso. Gosto de romantismo, cavalheirismo, galanteios, que não existem mais; gosto de cartas, disco de vinil e maquina de datilografar; gosto de costumes e tradições que não se perdeu em meio a tanta tecnologia e modernidade. Não me adaptei a esse meio, não sou dessa era e nem sei, se um dia farei parte dela.  







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