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Vício de amar...

Eu não bebo, eu não fumo, porém eu amo. O que é considerado um vício tão perigoso quando um maço de cigarro ou uma garrafa de vinho. Este é um vício que não mata de repende, e sim aos poucos e cada dia mais; é um tipo de vício que quando bom, se quer provar mais e quando ruim, se quer longe. O amor é um vício mortar, que mata qualquer um.

Foram tantas brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas, tantas lágrimas, tantos mommentos, e hoje, nem conversamos mais, não existe aquela troca de olhares muito menos de mensagens infinitas no meio da madrugada, as ligações fora de hora e os mimos de saudade.

Sempre tive um medo em relação ao amor, de me acostumar sem você. Mas vejo que não é tão ruim a vida de solteira; às vezes se passa por algumas crises por não ter alguém, mas logo são superadas pela existência de amigos, festas, bebidas, mas ser solteira tem seu lado bom e ruim como toda relação.

Numa madrugada dessas, te encontro num gole de uma bebida qualquer, nas páginas de um livro ou num programa de esporte de TV. Te escrevo uma carta que possivelmente nunca será enviada; faço juras a mim mesma de que nunca mais irei me apaixonar de novo ou de que não te amo mais, quando na verdade sei que não vou cumprir e te amo incondicionalmente e cada dia mais; penso em te escrever uma mensagem de texto ou te ligar pra gente conversar apenas pra matar a saudade que eu sinto de você, mas meu orgulho é maior e não me deixa fazer isso. 



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