Pessoas. Conhecemos pessoas em todos os lugares, a todo instante, todos os dias e horas. Pessoas de boa e má índole, pessoas de bom e mau caráter, com ou sem coração, frio ou sentimental, enfim, seres humanos. As pessoas se apresentam de determinada forma, e, em algumas situações não vamos com o que nos é apresentado, algo nos irrita e dizemos que "o santo não bateu", mas a medida que vamos descascando a cebola, tirando os espinhos e quebrando os escudos das pessoas, elas se mostram como são de verdade. Toda aquela impressão de frieza, durona, chata, rigidez e esnobe, acaba caindo em ruínas quando as barreiras são quebradas, e você acaba percebendo que essa pessoa na verdade tem um coração que não pertence a ela, que é se não totalmente, mas em grande parte, sentimental, que de chata e esnobe não tem nada. Seus olhos brilham de felicidade ao ver a felicidade dos outros, e ao ver que conseguiu mudar o pensamento e o olhar que a via como um "monstro". Seus olhos cor de mel, guardam um mistério indesvendável e um mundo colorido, na qual não existam sofrimentos, só amor e felicidade. Um mundo, onde todos querem habitar, mas seu coração já escolheu as pessoas que ela levará consigo e não há mais volta. Seu cheiro, é confundido facilmente com o de uma flor e de seus lábios saem as palavras mais doces que de um algodão doce. Ela é uma menina mulher que requerer uma dose de amor verdadeiro, e ainda espera o príncipe encantando como nas histórias que sua mãe contava a ela antes de dormir. Ela é uma menina, mas que sabe o que quer e onde está indo. E uma mulher no quesito autoestima e confiança. Seu coração, não é todos que podem ter acesso, pois ele é frágil feito uma taça de vinho que está prestes a se quebrar. Ela é inconfundível e depois que a conhece, não tem como não se encantar por essa menina-mulher que sabe o que quer.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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