É difícil encontrar alguém - tirando nossos pais - que nos aguente mais do que três meses. Mulher é um ser humano complicado, às vezes, chego a duvidar de que somos humanas, rs. Temos crises de ciúmes, choro, risada, períodos longos de TPM, sem contar as manias e a demora em se arrumar só pra ir na esquina comprar pão. O homem que aguenta as nossas TPMs e as crises de ciúmes, de medo, de choro, é pra casar pois ele realmente te ama. O homem que decide ficar ao nosso lado por mais que três meses, merece um premio. Mas vamos combinar que também não é esses exagero todo que andam falando por ai sobre nós. Os homens reclamam que demoramos para nos arrumar, mas adoram ver o resultado dessa produção toda, como também amam quando resolvemos andar pela casa apenas usando a camiseta M que é sua preferida, num fim de semana. Somos aos extremos. Somos cheias de não me toques e de toques. Não queremos ser tocadas, mas amamos aquela pegada. Não queremos ser beijada, mas amamos beijos inesperados. Adoramos chamar a atenção dos demais homens e deixar quem está conosco com ciúmes, e sabemos que ele também gosta disso, pois sabe que a mulher dele é gostosa e se está com ele, é porque o ama e não é pouco. Quando uma mulher ama de verdade, ela se entrega de corpo e alma e faz de tudo pela pessoa amada. Quando o amor de ambos é verdadeiro, ele dura mais de três meses, mesmo quando a mulher e cheia de maninas, toques e mimi. O amor é para sempre.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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