Eu sei, o mundo mudou. E os costumes, gestos, pensamentos, forma de amar. Hoje em dia é tudo tão fácil e chato. Antigamente o amor durava para sempre, mas hoje, não dura nem até a esquina onde o homem vende as flores mais lindas e cheirosas da cidade, imagina se vai durar "até que morte nos separe". Hoje em dia, as pessoas mal se conhecem e já saem proferindo declarações de amor eterno nas redes sociais. Como se isso não bastasse, vão pra cama e, após a transa ele sai falando mal dela e vice e versa e o relacionamento termina. Antigamente, esse ato carnal acontecia somente na lua de mel, pós casamento. Enquanto hoje, pode ser a qualquer momento e em qualquer lugar. Eu sei, o mundo mudou. Por vezes, eu penso que o respeito se perdeu e o amor morreu. E a velha sou eu, por ainda conservar e querer certos costumes, como pedido de namoro para os pais, levar o namorado (a) para conhecer a família de forma formal e coisas assim. Eu sei, o tempo mudou. E as pessoas já que não querem mais isso. Não querem mais aliança e mimos. Hoje em dia, eu posso estar com você e mais três, que parece que as pessoas não se importam mais com fidelidade e afins. O mundo mudou. E a forma de amar e se relacionar também.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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