Há exatos 158 anos atrás (1857), em Nova Iork, um grupo de
mulheres de uma fábrica têxtil realizaram uma greve. O objetivo da mesma era
lutar por melhores condições de trabalho, tais como redução da carga horária de
16 para 10 horas, equiparação de salários com os homes e tratamento digno no
ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As
mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente
130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
No dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da
mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres
conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito
de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
No ano de 1951, a OIT (Organização Internacional do Trabalho)
estabeleceu princípios gerais, visando igualdade de salários entre homens e
mulheres para o exercício de mesma função. Sabemos hoje, que muitas vezes isso
não acontece, mas a lei existe.
Sinceramente, nos dias de hoje, acho uma besteira exaltarem
tanto o Dia Internacional da Mulher. As mulheres têm os mesmos tratamentos de
um homem, e são tratadas da mesma forma, muitas vezes, tem salários superiores
a eles, e chegam até a chefiar um setor inteiro, e ainda falam que não existe
igualdade de gênero. Claro que em muitos lugares do mundo, não existe mesmo,
mas na maioria sim.
Chamam-nos de sexo frágil, porque não seriam capazes de agüentar
o que agüentamos, não seriam capazes de suportar carregar no ventre por nove
meses um bebe e a dor do parto, não agüentariam trabalhar fora, arrumar a casa
e dar atenção ao marido e ao filho e ainda sim ser linda.
Mulher é um ser interessante. Mesmo com raiva, sorri; mesmo
feliz, chora; mesmo na TPM, é linda.
As pessoas associam mulher a flores, mas nem todas as
mulheres gostam de flores, nem todas as mulheres gostam de rosa e nem todas as
mulheres são patricinhas e gostam de fru fru. Existem mulheres que são mais
machos que os homens, mulheres que curtem rock, all star, e não gostam de
maquiagem, laçinhos, anel, colar, brinco, e todas as coisas que rondam o
universo feminino, mas não deixam de serem mulheres.
Acorda sociedade. Por esse sistema de classificação de que
mulher tem que ser magra, gostosa, patricinha e cheia de mimos, várias mulheres
lindas talentosas estão sendo deixadas de lado por esse preconceito infantil
imposto por uma pessoa e que vários outros hipócritas seguem esse modelo
instituído como “padrão” ao invés de quebrarem. Por conta desse modelo, todos os dias mulheres
de todos os cantos do mundo, cometem suicídio por não se enquadrarem nele.
Parabéns a você mulher que não se deixa contaminar por esse
modelo de beleza de uma sociedade sem coragem para dizer NÃO a ele.
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