Quantas vezes você tirar para olhar para o céu, sem pressa?
Quantas vezes para e contempla uma planta ou uma formiga? Quantos pedidos você
já deixou de fazer a uma estrela pelo fato de não ter nem mais tempo para seu
filho quanto mais para uma simples estrela? Qual é nosso tempo?
São poucas as pessoas que contempla o nascimento de uma muda
de planta, que olham uma formiga mesmo tão pequena carregar algo pesado para
seu tamanho, que mesmo depois de grande olham para o céu estrelado e fazem um
pedido, que dizem “Bom dia” para a natureza.
À medida que vamos crescendo, vamos perdendo essas pequenas
coisas que faziam parte de nossa
infância, perdendo nossa identidade, nossa inocência, e a magia de ser
criança. Quantas pessoas jogariam tudo para o algo para deitar no gramado e
olhar para o céu – mesmo sem estrela pelo
simples prazer de contemplar o universo? Poucas.
Antigamente, era indispensável não olhar para o céu, pois era nas
constelações e no sol, que estavam as respostas de quando plantar, o que
plantar, quando a estação do ano ia mudar, dentre outras coisas. E hoje o que
fazemos? Nem para o céu olhamos.
Tirei um tempo, mesmo que curto para olhar o céu, pelo menos
por cinco minutos. Felizes aqueles que podem ver o sol nascer e se pôr, que tem
a chance de ver as estrelas em uma noite escura e se orientar a partir dela em
uma mata ou em um acampamento.
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