Sabe, a vida é engrada mesmo. Ontem éramos apenas amigos, hoje somos namorados e amanhã dois desconhecidos. É estranho saber que tudo na vida começa assim do nada e termina do nada. Não quero que minha vida seja assim, um nada. E nem mesmo meu amor. Quero ser um algo na vida de um nada, um amor na vida de um alguém perdido. Quero ser o braço que precisa e o leite do seu café. Quero ser o escudo que lhe protege num dia de trovoada e uma espada guardada no dia de uma guerra. O que todos queremos, é ser o amor da vida de alguém. É ser aquele suspiro após um beijo inesperado ou um sussurro no ouvido no meio daquela transa no meio da sala. Todo mundo quer acordar com um café da manhã na cama e uma rosa num vidro e ou mesmo um beijo do seu amado dizendo “Bom dia, meu amor”. Não quero passar despercebido na vida de alguém e creio que você também não. Sempre estamos buscando chamar a atenção de uma pessoa seja da forma como falamos, nos vestimos ou agimos. Nem sempre atingimos nosso alvo, mas algum alvo sempre é atingido por alguma de nossas atitudes. Quero ser o mapa do seu amor perdido. E você quer ser o mapa do meu corpo perdido. Juntos, teremos o céu e o mar. Juntos, seremos dois perdidos em busca de algum tesouro ou um lugar para chamar de nosso lar. Não quero ser um anônimo no mundo.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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