Era uma noite perfeita à beira da praia, o céu repleto de estrelas e o som das ondas se quebrando. Sentei a beira do mar e por um momento senti o seu perfume, o teu cheiro. Uma lágrima caiu. Era uma lágrima de saudade, de momentos vividos, de lembranças boas. Era uma lágrima dizendo que nada aquilo iria voltar a ser como era antes e agora só nos resta seguir em frente. Era uma lágrima que me dizia para ser forte, que me dava forças. Era uma lágrima verdadeira, uma lágrima de amor e que de repente, virou fumaça. Me pergunto todos os dias, se era amor ou se era apenas costume em estar à meu lado; de minha parte, posso te garantir que era amor, que era amor verdadeiro. Era uma noite perfeita, à beira da praia, até que uma lágrima resolveu aparecer e várias outras resolveram se juntar a ela; era uma noite perfeita, até que as lembranças tomaram conta de mim. Era uma noite perfeita. Era uma lágrima que caiu. Era amor.
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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