O meu cigarro queima a cada trago que penso em te trazer. Eu te trago em mim, você esvai; se vai na fumaça que levemente se perde ao vento. Meu coração se parte. Minha alma insiste em acreditar na falsa verdade de que voltarás um dia. Põem tudo em ordem. Organiza os nadas para uma volta não prevista. Não aguento esse vai e vem, esse quero ficar e não fica; não aguento essas perguntas espalhadas ao vento em buscas de respostas que não as preenchem; não aguento essa dor no peito. Estou em buscas dessas respostas que não me deixam mais dormir. Sei, que talvez eu nunca as encontre, mas preciso tentar. Minha alma insiste em acreditar que algum dia você ainda possa me amar ou então, que eu aprenda a perdoar. Quero respostas. Preciso de respostas. As perguntas me atormenta; estou enlouquecendo, pirando e delirando. A loucura, passou a me acompanhar. O amor, deixei de admirar. E as perguntas, nessas resolvi habitar. Você se vai na fumaça que se perde ao vento...
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
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