Todo mundo tem um beijo que nunca esquece. Um amigo que não largaria por nada, um remorso que se envergonha pela vida inteira. Um arrependimento por algo que não fez ou mesmo que fez. Todo mundo tem um desejo oculto, uma paixão eterna e um amor proibido. Um segredo que esconde de si mesmo, algo que não admite, uma falha, uma fraqueza e uma fortaleza. Todo mundo tem na vida coisas a compartilhar, ensinar e aprender. Ninguém é tão feliz que não precise de ninguém, nem tão caridoso a ponto de amar a todos. Todo mundo tem alguém que é seu ponto fraco e seu porto seguro; tem aquela música preferida, aquela comida e aquela cor. Todo mundo tem um amor fracassado, um amor bem sucessido. Todos temos necessida de um colo especial, de um beijo, um cafuné de boa noite. Somos aquela poesia não lida, a música esquecida, o café frio e a fotografia guardada. Somos apenas seres em busca de um melhor, melhor de nós mesmos!
As pessoas acham que escrever é simplesmente pegar as palavras e as colocar numa frase e a fazer elas terem sentido, quando na verdade, é algo muito amplo. Escrever exige observação, pensamento, conhecimento da língua a ser retratada e amor. Sim amor pela fala, pela oratória, pelo papel e pela literatura. Escrever é retirar do vento as palavras que ninguém mais quer, e as organizar, observando não apenas as normas da língua padrão, como concordância, verbo, provérbio, advérbio, e por ai vai, e sim as organizar por ordem de importância e sentido. Escrever, é se doar de corpo e alma, é se entregar, se perder nas letras e se achar no parágrafo seguinte. É se encantar a cada palavra e se emocionar a cada vírgula; é se apaixonar a cada novo texto. A cada dia que passa me apaixono mais por esse mundo literário e me assumo cada vez mais como escritora, não tenho medo do que podem dize ou pensar, como escritora tem que assumir uma postura e como jornalista, assume a mesma postura.
Comentários
Postar um comentário